quinta-feira, 30 de agosto de 2012

como desenhar manga

                      como desenhar mangá











The Joy of Books




Esse vídeo mostra uma biblioteca viva cujo os livros ganham vida apos a saída de todos que estavam na biblioteca .....





Esse vídeo mostra  um bibliotecário  que esta fazendo uma cirurgia em um LIVRO.........

domingo, 19 de agosto de 2012

Superação Jovem Na 22ª Bienal Internacional do Livro !!!

                    Superação Jovem 
   na 22ª Bienal Internacional do Livro!!

         
         Presente da Professora Maria Incentivando Nossa Leitura.



















sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Dia do Psicologo !!

                      Dia do psicologo !!

                                               



  O profissional de psicologia é, como o próprio nome da teoria sugere, um conhecedor da mente humana. A palavra deriva do grego e significa psyche (mente ou alma) e logos (conhecimento), ou seja, "ciência da alma": sua definição mais antiga. Tudo começou com os filósofos, os primeiros a fazer especulações em relação a problemas psicológicos, em busca de respostas sobre a natureza da alma e de sua relação com o corpo. Daí o costume de se dizer que a filosofia é a mãe da psicologia ou que os filósofos foram os precursores dos psicólogos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dia do soldado !!!!

                             Dia do Soldado !!
                 
                            

 O Dia do Soldado é instituído em homenagem a Luís Alves de Lima Silva,patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agostode 1803 que entra na História como "o pacificador" e sufoca muitas rebeliões contra o Império.

Biografia 

   Marechal de Exército- Luís Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias - Patrono do Exército Brasileiro (25 de agosto 1803 - 7 de maio 1880) "Nasceu na Fazenda de São Paulo, Vila de Porto de Estrela, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
Em 22 nov 1808, assentou praça como cadete no 1º Regimento de Infantaria, ingressando, posteriormente, na Academia Real Militar.
Tenente, integrou o recém-criado Batalhão do Imperador, como ajudante, com ele recebendo o batismo de fogo, em 3 maio 1823, nas lutas pela independência na Bahia, quando pôde revelar excepcionais qualidades de iniciativa, comando, inteligência e bravura.
Com pouco mais de 20 anos, já era capitão e participou, ainda com o Batalhão do Imperador, da Campanha da Cisplatina.
Em 2 de dezembro 1839, já Coronel, passou a encarnar a auréola de Pacificador e Símbolo da Nacionalidade, ao ser nomeado Presidente da Província do Maranhão e Comandante-Geral das Forças em Operações, para debelar a "Balaiada", após o que recebeu o título de Barão de Caxias e a promoção a Brigadeiro. Entrou na História como "O Pacificador" e sufocou muitas rebeliões contra o Império.
Também pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão por que foi promovido a Marechal-de-Campo graduado.
Em fins de 1842, foi nomeado Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército em operações no Rio Grande do Sul, para combater a Revolução Farroupilha, que já durava 8 anos, e ao término da qual foi efetivado como Marechal-de-Campo, eleito Senador pelo Rio Grande do Sul e distinguido com o título de Conde.
Em 1851, foi novamente nomeado Presidente e Comandante-em-Chefe do Exército do Sul. Desta feita, para lutar contra Oribe, no Uruguai, e, logo a seguir, contra Rosas, na Argentina.
Vitorioso mais uma vez, foi promovido a Tenente-General e elevado à dignidade de Marquês.
Em 16 junho de 1855, foi Ministro da Guerra e, em 1856, Presidente do Conselho de Ministros, ambos pela primeira vez.
Em 10 de outubro de 1866, foi nomeado Comandante-em-Chefe das Forças do Império em operações contra as tropas do ditador Lopez do Paraguai, sendo efetivado no posto de Marechal-de-Exército, assumindo, em 10 de fevereiro de 1867, o Comando-Geral das forças em operações, em substituição ao General Mitre, da Argentina.
Segue-se uma série de retumbantes vitórias, em Itororó, Avaí e Lomas Valentinas, a rendição de Angustura e a entrada em Assunção, quando considerou encerrada a gloriosa Campanha por ele comandada. "Pelos relevantes serviços prestados na Guerra do Paraguai", o Imperador lhe concedeu, em 23 março de 1869, o título de Duque - o mais alto título de nobreza concedido pelo imperador.
Caxias foi Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros por mais duas vezes; a última de 1875 a 1878.
Faleceu na Fazenda Santa Mônica, nas proximidades do Município de Vassouras - RJ, sendo o seu corpo conduzido para o Rio e enterrado no Cemitério do Catumbi.
Hoje, os restos mortais do Patrono do Exército e os de sua esposa jazem no mausoléu defronte do Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio de Janeiro".

PARA UM GRANDE EXÉRCITO UM GRANDE PATRONO

  "Luís Alves de Lima e Silva - o Duque de Caxias é o insigne Patrono do Exército Brasileiro, que o reverencia na data de seu nascimento - 25 de agosto - "Dia do Soldado" Caxias pacificou o Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, províncias assoladas, no século passado, por graves rebeliões internas, pelo que recebeu o epíteto de "O Pacificador".
Comandou Exércitos em três campanhas externas: na mais difícil delas, quando em Lomas Valentinas, no ano de 1868, tomado de justo orgulho, bradou aos seus soldados: "O Deus dos Exércitos está conosco. Eia! Marchemos ao combate, que a vitória é certa, porque o General e amigo que vos guia, ainda, até hoje, não foi vencido!".
Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes.
Não apenas por tudo isso, "O Pacificador" foi o vulto mais exponencial de seu tempo, chamando-lhe os apologistas, de "O Condestável do Império".
O saudoso e venerando jornalista Barbosa Lima Sobrinho o cognomina de "O Patrono da Anistia" e o povo brasileiro, em espontânea consagração, popularizou o vocábulo "caxias", com o qual são apelidados os que cumprem, irrestritamente, os seus deveres.
Marechal do Exército, Conselheiro de Estado e da Guerra, Generalíssimo dos Exércitos da Tríplice Aliança, Barão, Conde, Marquês, Duque, Presidente de Províncias, Senador, três vezes Ministro da Guerra, três vezes Presidente do Conselho de Ministros, o "Artífice da Unidade Nacional", eis Caxias, Patrono do glorioso e invicto Exército Brasileiro! O inesquecível sociólogo Gilberto Freyre, no reconhecimento das excelsas virtudes do Duque de Caxias, assim se expressou: "Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os "caxias" devem ser tanto paisanos como militares.

Dia da infância !!

                              Dia da Infância !!
Dia da Infância é comemorado no dia 24 de Agosto. O Dia da infância, ao contrário do Dia Mundial da Criança ou o Dia da Criança, tem o propósito de se deflectir sobre as condições sociais, económicas e educacionais em que as crianças vivem no mundo inteiro.
Todas as crianças têm direitos básicos, tais como alimentação, educação, saúde, lazer, liberdade e ambiente familiar e de sociedade. Devem também ser protegidas da discriminação, exploração, violência e negligência, como está patente na Declaração Universal dos Direitos da Criança.
Neste dia pense e faça algo pelas crianças, especialmente pelas mais carenciadas. Incentive o seu filho ou educando a fazer algo pelo colega da escola que está a passar por alguma dificuldade. Contribua para que cada criança tenha uma vida feliz e um dia mais sorridente.

Folclore Brasileiro !!

                  Folclore  Brasileiro !!
   
   Em 1965, o Congresso brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore, numa justa homenagem à cultura popular brasileira. A palavra folclore tem origem no inglês antigo, sendo que "folk" significa povo e "lore" quer dizer conhecimento, cultura.

    Saci-Parere  

O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.


Iara 
        Mãe D'água


  A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.
A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a vêem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio.

Mula sem cabeça 


A mula sem cabeça é uma lenda do folclore brasileiro. A sua origem é desconhecida, mas bastante evidenciada em todo o Brasil.
A mula é literalmente uma mula sem cabeça, que solta fogo pelo pescoço, local onde deveria estar sua cabeça. Possui em seus cascos, ferraduras que são de prata ou de aço e apresentam coloração marrom ou preta.
Segundo alguns pesquisadores, apesar de ter origem desconhecida, a lenda fez parte da cultura da população que vivia sobre o domínio da Igreja Católica.


O Lobisomem 

No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta. 

Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.


     Curupira

         Lenda do Curupira
  O Curupira gosta de sentar na sombra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance".
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos das florestas".

sexta-feira, 10 de agosto de 2012



 Estudar é Um Ótimo Caminho Para Ser Auguem Na Vida

Dia Dos Pais

Para Todos Um Feliz Dia Dos Pais! !




Ser Pai Muda Tudo Na Vida De Um Homem!!



Comentario

Bienal do livro 2012  - São Paulo

 Bienal Do Livro 2012
 Aproveite Seu Dia Livre Para Passar Na Bienal Do Livro!!
Este É Um Ótimo Lugar Para Você, Que Quer Aprimorar Seus Conhecimentos !! 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

leitura online a cabana 
pg 56 a pg 75



As orações foram feitas, seguidas por beijos de boa
noite e risinho de Kate conversando baixo com o
irmão mais velho.
E, finalmente, silêncio.
Mack arrumou o que pôde usando a luz das lanternas
e decidiu deixar o resto para o dia seguinte. De
qualquer modo, só planejavam partir no início da
tarde. Encheu seu último copo de café e sentou-se
bebendo-o diante da fogueira que havia se
consumido até só restar uma massa faiscante de
carvões incandescentes. Estava sozinho, mas não
solitário. Esse não era o verso de uma música
conhecida? Não tinha certeza, mas, se conseguisse
lembrar, procuraria o CD quando chegasse a casa.
Hipnotizado pelo fogo e envolvido por seu calor,
rezou, principalmente orações de agradecimento.
Tinha consciência dos privilégios que recebera.
Bênçãos provavelmente era a palavra certa. Estava
contente descansado e em paz. Mack não sabia, mas
em menos de 24 horas suas orações mudariam.
Drasticamente.
A manhã seguinte, apesar de ensolarada e quente,
não começou tão bem. Mack acordou cedo para
surpreender as crianças com um café manhã especial,
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀘􀀙
mas queimou dois dedos quando tentava soltar as
panquecas que haviam grudado na frigideira.
Reagindo à dor lancinante, derrubou o fogão, a
frigideira e a tigela de massa no chão arenoso. As
crianças, acordadas pelo barulho e pelos palavrões
ditos em voz baixa, vieram ver o que estava
acontecendo. Começaram a rir quando desco-briram
o que era, mas bastou
um "Ei, isso não é engraçado!" de Mack para
voltarem para dentro da barraca, rindo escondidas
enquanto olhavam pelas janelas de tela.
Assim, em vez do planejado, o café da manhã se
resumiu a cereal frio com creme de leite diluído, já
que o resto do leite fora usado na massa de panqueca.
Mack passou a hora seguinte tentando arrumar o
acam-pamento com dois dedos enfiados num copo de
água gelada. A notícia devia ter se espalhado, porque
Sarah Madison apareceu com ma-terial de primeiros
socorros para queimaduras. Minutos depois de ter
seus dedos cobertos por um líquido esbranquiçado,
Mack sentiu a ardência diminuir.
Mais ou menos nessa hora, tendo terminado suas
tarefas, Josh e Kate vieram perguntar se poderiam dar
um último passeio na canoa dos Ducette, prometendo
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀘􀀚
usar coletes salva-vidas. Depois do inevitável "não"
inicial e da insistência dos filhos, Mack finalmente
cedeu. Não estava muito preocupado. O
acampamento ficava pertinho do lago e eles
prometeram não se afastar da margem. Mack poderia
vigiá-los enquanto continuava a guardar as coisas.
Missy estava ocupada colorindo o livro da cachoeira
Multnomah.
Ela é linda demais, pensou Mack, olhando
embevecido a filha enquanto limpava a sujeira. A
menina vestia a única roupa limpa que lhe restara, um
vestidinho vermelho de verão, com flores-do-campo
bordadas, comprado em Joseph quando foram à
cidade no primeiro dia.
Cerca de 15 minutos depois, Mack levantou os olhos
ao ouvir uma voz familiar chamando do lago:
— Papai!
Era Kate. Ela e o irmão acenaram do bote. Ambos
usavam os coletes salva-vidas e Mack acenou de
volta.
É estranho como um ato ou acontecimento
aparentemente insignifi- cante pode mudar vidas
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀘􀀛
inteiras. Levantando o remo para acenar, Kate perdeu
o equilíbrio e emborcou a canoa. Surgiu uma
expressão congelada de terror em seu rosto enquanto,
quase em silêncio e em câmara lenta, o barco virava.
Josh se inclinou freneticamente para tentar equilibrálo,
mas era tarde demais e ele desapareceu na água.
Mack já corria para a beira do lago, não pretendendo
entrar, mas para estar perto quando eles saíssem.
Kate emergiu primeiro, tossindo e gritando, porém
não havia sinal de Josh. E de repente Mack viu uma
erupção de água e perna e soube naquele momento
que algo estava terrivelmente errado.
Para seu espanto, todos os instintos que havia
desenvolvido como salva-vidas na adolescência
voltaram instantaneamente. Em questão de segundos
ele caiu na água, tirando os sapatos e a camisa. Nem
se deu conta do
choque gelado ao disparar na direção da canoa
virada, ignorando os soluços aterrorizados da filha.
Ela estava em segurança. Seu foco principal era Josh.
Respirando fundo, mergulhou. Apesar de toda a
agitação, a água continuava razoavelmente límpida.
Encontrou Josh rapidamente e logo descobriu a razão
de seu problema. Uma das tiras do colete salva-vidas
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀘􀀜
prendera na amarra da canoa. Por mais que tentasse,
Mack não conseguiu soltá-la e por isso fez sinal para
Josh entrar mais fundo sob a canoa, onde havia um
bolsão de ar. Mas o pobre garoto estava em pânico,
tentando livrar- se da tira que o prendia embaixo da
água sob a borda da canoa.
Mack veio à superfície, gritou para Kate nadar até a
margem, sugou todo o ar que pôde e mergulhou pela
segunda vez. No terceiro mergulho, sabendo que o
tempo estava acabando, percebeu que tinha duas
alternativas: tentar livrar Josh do colete ou virar a
canoa. Escolheu a segunda opção. Se foram Deus e
os anjos, ou Deus e a adrenalina, ele jamais teve
certeza, mas na segunda tentativa conseguiu virar a
canoa libertando Josh da amarra.
O colete manteve o rosto do garoto acima da água.
Mack emergiu atrás de Josh, agora frouxo e
inconsciente, com sangue escorrendo de um talho na
cabeça, que a canoa acertara quando Mack a virará
de volta. Começou imediatamente a fazer respiração
boca a boca no filho, do melhor modo que podia,
enquanto outras pessoas o ajudavam a puxá-lo em
direção à parte rasa.
Sem perceber os gritos ao redor, Mack se concentrou
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀓
na tarefa, com o pânico borbulhando no peito.
Quando os pés de Josh tocaram terreno firme, o
garoto começou a tossir e a vomitar água e o café da
manhã. Aplausos empolgados irromperam ao redor,
porém Mack não deu à mínima. Dominado pelo
alívio e pela descarga de adrenalina resultante do
esforço, começou a chorar e, de repente, Kate estava
soluçando com os braços em volta de seu pescoço,
enquanto todos riam, choravam e se abraçavam.
Dentre os que haviam sido atraídos pelo barulho
estavam Jesse Madison e Emil Ducette. Em meio à
confusão de gritos de alegria e de alívio, Mack
escutou a voz de Emil sussurrando:
— Desculpe... Desculpe... Desculpe.
A canoa era dele, poderiam ter sido seus filhos. Mack
o abraçou e disse quase gritando em seu ouvido:
— Pare com isso! Não foi culpa sua e estão todos
bem.
Emil começou a soluçar, com as emoções
subitamente liberadas de uma represa de culpa e
medo contidos.
Uma tragédia fora evitada. Pelo menos era o que
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀔
Mack pensava.
A GRANDE TRISTEZA
A tristeza é um muro entre dois jardins. - Khalil
Gibran
Mack continuava parado junto à margem, ainda
tentando recuper o fôlego. Demorou alguns minutos
antes de pensar em Missy. Lembrando-se que ela
ficara colorindo o livro, subiu pela margem até onde
podia ver seu acampamento, mas não havia sinal da
menina. Apressou o passo, correndo até a barraca,
chamando seu nome com o máximo de calma que
conseguiu. Não houve resposta. Ela não estava ali.
Mesmo com o coração disparado, ele racionalizou,
pensando que na confusão alguém havia cuidado
dela, provavelmente Sarah Madison ou Vicky
Ducette. Procurando controlar a ansiedade e o
pânico, foi ao encontro dos novos amigos e
perguntou se podiam ajudá-lo a procurar Missy. Os
dois dirigiram-se rapidamente para seus
acampamentos. Jesse retorno primeiro, anunciando
que Sarah não tinha visto Missy naquela manhã.
Acompanhou Mack ao acampamento dos Ducette,
mas, antes de chegarem lá, Emil veio correndo em
sua direção com uma expressão claramente
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀕
apreensiva no rosto.
— Ninguém viu Missy hoje e também não
encontramos Amber. Será que estão juntas? — Havia
uma sugestão de pânico na pergunta de Emil.
— Tenho certeza de que é isso - disse Mack,
tentando se tranqüilizar e acalmar Emil ao mesmo
tempo. — Aonde você acha que elas podem ter ido?
— Por que não verificamos os banheiros e
chuveiros? - sugeriu Jesse.
— Boa idéia - falou Mack. — Vou olhar no que fica
mais próximo da nossa área, o que meus filhos usam.
Por que você e Emil não verificam o que fica entre as
duas áreas?
Eles concordaram e Mack foi numa corrida lenta para
os chuveiros mais próximos, notando pela primeira
vez que estava descalço e sem camisa.
"Que figura devo estar", pensou, e provavelmente
teria achado graça se sua mente não estivesse tão
concentrada em Missy.
Quando chegou aos banheiros, perguntou a uma
adolescente que saía da parte feminina se tinha visto
uma garotinha de vestido vermelho lá dentro, ou
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀖
talvez duas garotas. Ela disse que não havia notado,
mas que olharia de novo. Em menos de um minuto
estava de volta balançando a cabeça.
— Obrigado mesmo assim - disse Mack, e foi para a
parte de trás da construção, onde ficavam os
chuveiros. Enquanto virava a esquina, começou
a chamar Missy em voz alta. Mack podia ouvir a
água correndo, mas ninguém respondeu. Imaginando
se Missy estaria em um dos chuveiros, começou a
bater na porta de cada um até obter resposta. Seis
cubículos de chuveiro e nada de Missy. Verificou os
do banheiro masculino, mas ela não se encontrava
em lugar nenhum. Correu de volta na direção do
acampamento de Emil, incapaz de rezar qualquer
coisa, a não ser repetir "Ah, meu Deus, me ajude a
achá-la... Ah, meu Deus, por favor, me ajude a achála".
Quando o viu, Vicky correu ao seu encontro.
Estivera tentando conter o choro, mas não conseguiu
quando se abraçaram. De repente, Mack desejou
desesperadamente que Nan estivesse ali. Ela saberia
o que fazer, pelo menos qual seria a coisa certa. Ele
se sentia totalmente perdido.
— Sarah levou Josh e Kate para o seu acampamento,
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀗
portanto não se preocupe com eles - disse Vicky em
meio aos soluços.
"Ah, meu Deus", pensou Mack, percebendo que
tinha esquecido completamente de seus outros dois
filhos. "Que tipo de pai eu sou?"
Mesmo sentindo-se aliviado porque Sarah estava
cuidando deles, desejou ainda mais intensamente que
Nan estivesse ali.
Nesse momento, Emil e Jesse apareceram, Emil
aparentando alívio e Jessé parecendo tenso como
uma corda esticada.
— Nós a encontramos - exclamou Emil, o rosto se
iluminando e depois ficando sombrio ao perceber o
que estava dizendo. — Quer dizer, encontramos
Amber. Ela voltou do banho que foi tomar em outro
lugar, onde havia água quente. Disse que tinha falado
com a mãe, mas Vicky provavelmente não escutou...
- Sua voz parou no ar.
— Mas não encontramos Missy - acrescentou Jesse
rapidamente, respondendo a pergunta mais
importante. — Amber também não a viu hoje.
Emil, no auge da eficiência, assumiu o controle.
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀘
Mack, temos de contatar as autoridades do camping
imediatamente e botar todo mundo procurando
Missy. Talvez, no meio da agitação, ela tenha se
assustado e se confundido e simplesmente saiu
andando e se perdeu, ou talvez estivesse tentando nos
encontrar e caminhou na direção errada. Você tem
uma foto dela? Talvez haja uma copiadora no
escritório e poderíamos fazer algumas cópias para
economizar tempo.
— É, tenho uma foto na carteira. - Mack enfiou a
mão no bolso de trás e por um segundo entrou em
pânico ao não encontrar nada ali. Achou que poderia
estar no fundo do lago Wallowa, mas então lembrou
que a deixara no carro depois da viagem de teleférico
no dia anterior.
Os três voltaram ao acampamento de Mack. Jesse
correu na frente para avisar Sarah que Amber estava
em segurança, mas que Missy não fora encontrada.
Chegando ao acampamento, Mack abraçou Josh e
Kate, tentando parecer calmo. Tirando a roupa
molhada, vestiu uma camiseta e jeans, meias secas e
um par de tênis. Sarah prometeu que ela e Vicky
ficariam com seus filhos mais velhos e sussurrou que
estava rezando por ele e Missy. Mack agradeceu
dando-lhe um abraço rápido e, depois de beijar os
􀀤􀀃􀀦􀁄􀁅􀁄􀁑􀁄􀀏􀀃􀁅􀁜􀀃􀀺􀁌􀁏􀁏􀁌􀁄􀁐􀀃􀀳􀀑􀀃􀀼􀁒􀁘􀁑􀁊 􀀙􀀙
filhos, juntou-se aos outros dois homens que corriam
para o escritório do camping.
A notícia do resgate na água havia chegado à
pequena sede e todos se mostravam animados. O
clima mudou rapidamente quando souberam do
desaparecimento de Missy. No escritório havia uma
copiadora e Mack, depois de tirar várias cópias do
retrato da filha, as distribuiu.
O jovem subgerente, Jeremy Bellamy, ofereceu-se
para ajudar na busca. Então eles dividiram o camping
em quatro áreas e cada um saiu levando um mapa, a
foto de Missy e um walkie-talkie.
Era um trabalho lento e metódico, lento demais para
Mack, mas ele sabia que esse era o modo mais lógico
de encontrá-la se... Se ainda estivesse no camping.
Enquanto andava entre barracas e trailers, rezava e
fazia promessas. Tinha consciência de que prometer
coisas a Deus era idiota e irracional, mas não
conseguia evitar. Estava desesperado para ter Missy
de volta e sem dúvida Deus sabia onde ela se
encontrava.
Muitos campistas estavam acabando de arrumar suas
bagagens para irem embora. Ninguém tinha visto
Missy ou uma menina parecida com ela. A pequenos
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intervalos, cada grupo de busca entrava em contato
com o escritório para saber se havia alguma
novidade. Mas não houve qualquer notícia até quase
duas da tarde.
Mack estava terminando de vasculhar sua área
quando veio o chamado pelo walkie-talkie. Jeremy,
que cobria a área mais perto da entrada, achou que
encontrara algum indício. Foram todos ao seu
encontro. Mack chegou por último e viu Emil e
Jeremy ouvindo atentamente um rapaz desconhecido.
Emil disse a Mack rapidamente o que ouvira e o
apresentou ao rapaz. Seu nome era Virgil Thomas e
ele estava acampado na área com alguns colegas
desde o início do verão. Os outros dormiam
pesadamente quan-do Virgil viu uma velha picape
verde-oliva saindo do camping e descendo na direção
de Joseph.
— Mais ou menos a que horas? - perguntou Mack.
— Foi antes do meio-dia, mas não tenho certeza,
porque estava de ressaca.
Mostrando a foto de Missy para o rapaz, Mack
perguntou de modo áspero:
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— Você acha que viu essa menina?
— Quando o outro cara me mostrou essa foto antes,
ela não me pareceu familiar - respondeu Virgil,
olhando de novo. — Mas então, quando ele disse
que ela estava usando um vestido vermelho-vivo,
lembrei que a menininha na picape verde estava com
um vestido dessa cor. Vi que ela estava rindo ou
berrando, não dava para saber. E então tive a
impressão de que o motorista lhe deu um tapa ou a
empurrou para baixo, mas acho que ele também
podia estar só brincando.
Mack ficou paralisado. Apesar de assustadora,
infelizmente essa informação era a única que até
então fazia sentido. Explicava por que não haviam
encontrado nenhum traço de Missy. Mas tudo dentro
dele não queria que fosse verdade. Virou-se e
começou a correr para o escritório, mas foi contido
pela voz de Emil.
— Mack, pára! Nós já falamos com o escritório pelo
rádio e avisamos o xerife de Joseph. Eles vão mandar
alguém para cá agora mesmo e estão emitindo um
boletim de busca para a picape.
Nesse momento duas radiopatrulhas entraram no
camping. A primeira foi direto para o escritório e a
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outra para a área onde os homens se encontravam.
Mack correu ao encontro do policial, um rapaz de
cerca de 30 anos, que se apresentou como Dalton e
começou a ouvir as pessoas.
Nas horas seguintes houve um movimento crescente
de reação ao desaparecimento de Missy. Expediram
uma ordem de busca, bloquearam a auto-estrada e os
guardas florestais da área foram avisados para
ficarem atentos.
Isolaram o acampamento dos Phillips com fitas,
caracterizando-o como uma cena de crime, e todos
nas imediações foram interrogados. Virgil forneceu o
máximo de detalhes que pôde sobre a picape e os
seus ocupantes e a descrição foi enviada a todos os
órgãos policiais mais importantes.
Os oficiais de campo do FBI em Portland, Seattle e
Denver foram alertados. Nan estava a caminho,
trazida de carro por sua melhor amiga Maryanne.
Trouxeram cães rastreadores, mas as pistas de Missy
terminavam no estacionamento próximo, aumentando
a probabilidade de que a história de Virgil fosse
verdadeira.
Depois que os peritos examinaram minuciosamente o
acampamento, o policial Dalton pediu que Mack
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entrasse de novo na área e observasse tudo com
cuidado, em busca de algo diferente. Mack sentia-se
tão desesperado para
ajudar de alguma forma que, mesmo exausto,
concentrou a mente na tentativa de lembrar-se de
qualquer detalhe. Com cautela, refez seus passos. O
que não daria em troca para ter a chance de
recomeçar o dia desde o início! Mesmo queimando
os dedos e derru-bando de novo a massa de
panqueca!
Voltou-se novamente para a tarefa designada, mas
nada parecia dife- rente do que recordava. Nada
havia mudado. Chegou à mesa onde Missy estivera
ocupada colorindo. O livro estava aberto na mesma
página, com uma imagem inacabada da princesa
índia da tribo Multnomah. Os lápis de cera também
se encontravam lá, se bem que o vermelho, a cor
predileta de Missy, estivesse faltando. Mack
começou a procurar no chão, onde ele poderia ter
caído.
— Se está procurando o lápis de cera vermelho, nós
o encontramos ali, perto da árvore - disse Dalton,
apontando para o estacionamento. — Ela
provavelmente o largou enquanto estava lutando
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com... - Sua voz se perdeu no ar.
— Como você sabe que ela estava lutando?
O policial hesitou, mas depois falou, relutante:
— Encontramos um dos sapatos dela nos arbustos,
para onde
provavelmente foi chutado. Você não estava aqui na
hora, por isso pedimos ao seu filho para identificá-lo.
A imagem de sua filha lutando com algum monstro
pervertido foi como um soco no estômago. Quase
sucumbindo ao negrume súbito que ameaçava
esmagá-lo, Mack se apoiou na mesa para não
desmaiar ou vomitar. Foi então que notou um broche
de joaninha cravado no livro de colorir. Retornou à
consciência como se alguém tivesse aberto um vidro
de sais sob seu nariz.
— De quem é isso? - perguntou a Dalton,
apontando para o broche.
— De quem é o quê?
— Esse broche de joaninha! Quem pôs isso aí?
— Nós achamos que fosse de Missy. O broche
não estava aí de manhã?
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— Tenho certeza - afirmou Mack, enfático. —
Ela não tem nada assim.
Tenho absoluta certeza de que não estava aí de
manhã!
O policial se comunicou pelo rádio e em
minutos os peritos retornaram
e levaram o broche.
Dalton puxou Mack para um canto e explicou:
— Se o que o senhor diz é correto, temos de
presumir que o agressor
de Missy deixou isso aí de propósito. - Fez uma
pausa e acrescentou: — Sr. Phillips, isso pode
ser uma notícia boa ou má.
— Não entendo.
O policial hesitou, tentando decidir se deveria contar
a Mack o que estava pensando. Procurou as palavras
certas.
— A boa notícia é que podemos conseguir alguma
pista a partir do broche. É a única prova que temos
até agora de que havia alguém aqui.
— E a má notícia? - Mack prendeu o fôlego.
— Bom, a má notícia, e não estou dizendo que este
seja o caso, é que quem deixa algo assim geralmente
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tem um objetivo, e isso pode significar que já fez a
mesma coisa antes.
— O quê? - reagiu Mack bruscamente. — Isso
significa que esse cara é uma espécie de maníaco?
Esse é algum tipo de sinal que ele deixa par se
identificar, como se estivesse marcando o território
ou algo assim? A raiva de Mack foi crescendo, mas,
antes que explodisse, o rádio de Dalton tocou,
conectando-o ao escritório de campo do FBI em
Portland. Mack ficou atento e ouviu a voz de uma
mulher que se identificava como agente especial. Ela
pediu que Dalton descrevesse o broche em detalhes.
Mack acompanhou o policial até o lugar onde a
equipe de perícia havia estabelecido sua base de
operações. O broche estava dentro de um saco
transparente, e de pé, atrás do grupo, ele ficou
entreouvindo Dalton descrevê-lo.
— É um alfinete com uma joaninha que foi cravado
atravessando algumas páginas de um livro de colorir.
— Por favor, descreva as cores e o número de pontos
na joaninha - orientou a voz pelo rádio.
— Vejamos - disse Dalton, com os olhos quase
grudados no saco. — A joaninha tem uma cabeça
preta. E o corpo é vermelho, com bordas e divisões
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pretas. Há dois pontos pretos no lado esquerdo do
corpo. Faz sentido?
— Perfeitamente. Por favor, continue - disse a voz
com paciência.
— E do lado direito da joaninha há três pontos, de
modo que são cinco ao todo.
Houve uma pausa.
— Tem certeza de que são cinco pontos?
— Sim, senhora, são cinco pontos.
— Certo. Agora, policial Dalton, poderia virar o
broche e dizer o que
há na parte de baixo da joaninha?
Dalton virou o saco plástico e olhou com cuidado.
— Há algo gravado embaixo, agente. Deixe-me ver.
Parece uma espécie
de número de modelo. Humm... C... K... 1-4-6, acho
que é isso. É difícil ver através do saquinho.
Houve silêncio do outro lado. Mack sussurrou para
Dalton:
— Pergunte a ela o que isso significa. - O policial
hesitou e depois obedeceu.
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