quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fundação da cidade de Itaquaquecetuba !!

                                       
       Fundação da cidade de Itaquaquecetuba 

                      



 Itaquaquecetuba é um município brasileiro do estado de São Paulo, pertence microrregião de Mogi das Cruzes e a mesorregião metropolitana de São Paulo, está localizado na Região Metropolitana da capital paulista, na grande São Paulo. A população segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em2010 é de 321.854 habitantes e a área é de 81,8 km², o que resulta numa densidade demográfica de 3.935,75 hab/km².
O município de Itaquaquecetuba foi fundado aproximadamente entre 1560 e 1563por jesuítas liderados pelo padre José de Anchieta, próximo a região do Rio Tietê, os primórdios do município se baseiam na capela católica de Nossa Senhora d'Aguda que foi fundada pelo próprio padre. O município teve um pequeno desenvolvimento e chegou a ficar quase deserto no início do século XX, até 1958 o município foi um distrito de Mogi das Cruzes, neste ano ouve aemancipação do município possuindo como primeiro prefeito Eugênio Victorio Deliberato, o desenvolvimento de Itaquaquecetuba só teve grande impactogeográfico e econômico a partir da industrialização ao longo das décadas.

    
        Historia

  Itaquaquecetuba foi fundada pelo padre jesuíta espanhol José de Anchieta, em 8 de setembro de 1560. O padre José de Anchieta, Jesuita, foi um dos primeiros missionários a virem para o Brasil. Nasceu em São Cristóvão da Laguna, pertencente a Espanha na ilha de Tenerife, em 1533, e morreu em Iriritiba (Atual Anchieta), no Espírito Santo, em 9 de julho de 1597. Contava vinte anos quando chegou ao Brasil, na comitiva de D. Duarte da Costa, segundo Governador Geral. Em 1554, ele formou o terceiro colégio regular do Brasil, onde, em 25 de janeiro, foi rezada a primeira missa. Como era o dia em que a Igreja celebra a conversão de S.Paulo, o lugar recebeu o nome do apóstolo. Construiu-se, junto ao colégio, um seminário de instrução. Havendo falta de professores, Anchieta tomou a si as aulas de Castelhano, Latim, Doutrina Cristã e Mais tarde, a língua brasílica. Falava e escrevia o idioma tupi com rara facilidade, sobre o qual escreveu uma obra. Graças a esse conhecimento serviu de intérprete junto aos Tamoios, que se encontravam em guerra contra os portugueses. Nessa ocasião compôs o seu poema dedicado à Virgem Maria. Trabalhou incansavelmente não só em Piratininga, como no Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo. Em 1567, ajudou Estácio de Sá na expulsão dos franceses do Rio de Janeiro. Para os indígenas, ele não representava apenas o socorro espiritual: cuidava-lhes também das enfermidades e ferimentos, valendo-se dos conhecimentos medicinais que trouxera da Europa, mais os que havia assimilado dos selvagens. Na sua catequese, serviu-se da poesia e do teatro com o que tornava mais suave a tarefa de aprender. Tornou-se, assim, o precursor da nossa literatura. Merecidamente foi cognominado de "Apóstolo do Brasil". Obras: Poemas em Louvor da Virgem Nossa Senhora, Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil e várias obras para a História do Brasil, destacando-se a Vida dos Religiosos da companhia dos Missionários no Brasil.

    A origem do município de Itaquaquecetuba remonta a uma das doze aldeias, fundadas pelo padre jesuíta, José de Anchieta, em sua longa permanência noBrasil. Sua criação se deve ao então presidente da província, Bernardo José Pinto Gavião Peixoto, com o nome de vila Nossa Senhora d'Ajuda, em 7 de setembro de 1560, sendo estabelecida na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases.
Nas décadas de 10 e 20 do século XVII, entretanto, a aldeia ficou quase deserta já que, por ordem de Fernão Dias, desejoso de ter um maior controle dos índios catequizados, a maior parte de sua população foi transferida para aldeia de São Miguel, mais próxima a São Paulo, onde havia sido erguida uma nova capela. A população recomeçaria a crescer apenas em 1624, quando o padre João Álvares, construtor da capela da Conceição de Guarulhos e também da de São Miguel, decidiu levantar em sua propriedade, localizada bem ao lado da aldeia de Itaquaquecetuba, um oratório em louvor a Nossa Senhora d´Ajuda que, em seguida, tornar-se-ia capela "que serviu de núcleo à povoação, legando-a, por sua morte, ao colégio dos jesuítas". Este foi o marco inicial da povoação, que logo viria a se fixar em seu redor, com o nome, justamente, de Nossa Senhora da Conceição de Itaquaquecetuba, recuperando, assim, o topônimo do antigo aldeamento, elevado à freguesia pela lei Nº 17, de 28 de Fevereiro de 1838.
    O primeiro Censo realizado na Aldeia de Nossa Senhora d'Ajuda, em 1765, apresentou os seguintes resultados: 59 "iogos" que eram habitados por 109 mulheres e 117 homens. Pouco cresceu a aldeia que neste estado permaneceu quase duzentos anos. Foi com a inauguração da Variante da EFCB, em 1925 que Itaquaquecetuba começou a crescer e a prosperar.
A denominação reduzida para Itaquaquecetuba ocorreu somente no século XX, quando se separou de Mogi das Cruzes, com sua elevação a município, e com o território do respectivo distrito, pela lei Nº 2.456, de 30 de dezembro de 1953, posta em execução a 1 de janeiro de 1954. Como município, ficou constituído de um único distrito, o de Itaquaquecetuba.
     A rigor, o topônimo significa ajuntamento ou reunião de taquaras-faca (uma espécie de taboca ou taquara com cujos ramos, cortantes, se faziam facas), e é formado pela composição de takûara (taquara, taboca), kysé (faca) e tyba (ajuntamento, reunião, abundância), referindo-se a um imenso taquaral que existia na aldeia, no tempo de sua fundação, margeando os rios Tietê e Tipóia. O "i" parece que é uma prefixação arbitrária, isto é, não vem do tupi, e talvez tenha sido motivado pela grande quantidade de topônimos formados pela palavra pedra em tupi, que é itá. Em Itaquaquecetuba passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio.


O Brasão de Armas de Itaquaquecetuba é um dos símbolos que representa o município brasileiro de Itaquaquecetuba, no estado de São Paulo.


      Criação


  O brasão munícipal de Itaquaquecetuba foi adotado em 14 de maio de 1968, pelo então prefeito Gentil de Moraes Passos, o brasão possui a imagem dos fundadores Padre José de Anchieta e um índio, ao lado do brasão e a data de fundação do município.



          Bandeira 

A Bandeira de Itaquaquecetuba é um símbolo que representa o município sedido na região da Grande São Paulo, foi adotada em 19 de setembro de 1969pelo prefeito Gentil de Moraes Passos.




Descrição

A Bandeira do município de Itaquaquecetuba é representada com 3 palas e 3 faixas nas cores preto, branco e vermelho, que formam uma cruz, sendo que ao centro, dentro de um círculo esta o Brasão Municípal, tudo em fundo branco.




       Igreja 











 "A velha Matriz de Nossa Sra. D'Ajuda por diversas vezes reformada ergueu-se num dos ângulos do pequenino largo arborizado no alto da colina olhando para a várzea do Tiête".
A fundação da paróquia de Nossa Sra. D'Ajuda, data do ano de 1779, e a igreja mais antiga de nossa região. A velha Igreja de Nossa Sra. D'Ajuda substituiu a capelinha construída em 1624 pelo padre João Alvares. (..."Manoel da Nobrega, the father superior of all jesuits and José de Anchieta, were the three priests who played the most important role in the foudation of the City of de Itaquaquecetuba...") Até 19 de Janeiro de 1759 os padres jesuítas aqui estiveram. Tinham formado o lugar e embelezado a igreja, onde anexo a esta construiram uma residência. Das obras de talha de que era enfeitada não existe mais nada, consta que um antigo fabriqueiro mandou levar tudo à igreja de Nossa Sra dos Remédios em São Paulo.
Até o ano de 1904, existiu a antiga residência dos padres jesuítas que foi demolida naquele ano no dia 28 de outubro, por provisão do Mons. Antonio Pereira Reimão, e com parte do material, foi reformado o arco e o frontispício da igreja que estava em ruínas.

      Praça de Itaquaquecetuba

                                                  











 Praça Central de Itaquaquecetuba: Praça Padre João Alvares


























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