sexta-feira, 1 de junho de 2012

Leitura online "A cabana" pg2 á pg9

Leitura  online
                   A cabana pg2 á pg9
ESTA HISTÓRIA FOI ESCRITA PARA MEUS             pg2
FILHOS Chad - o Profundo Gentil,
Nicholas - o Explorador Sensível,
Andrew - o Afeto Generoso,
Amy - a Alegre Conhecedora, Alexandra (Lexi) - o
Poder Luminoso, Matthew - o Belo Prodígio,
E DEDICADA EM PRIMEIRO LUGAR A
Kim, minha amada - obrigado por salvar minha vida
-,
E EM SEGUNDO A
"... todos nós, falhos, que acreditamos que o Amor
governa. Levantemo-nos e deixemos que ele brilhe".

   pg3                       CONTRA CAPA
“Esta história deve ser lida como se fosse uma oração
– a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor,
transparência e surpresas. Se você tiver que escolher
apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A
Cabana.” – Michael W. Smith.
Publicado nos Estados Unidos por uma editora
pequena. A Cabana se revelou um desses livros raros
que, a partir do entusiasmo e da indicação dos
leitores, se torna um fenômeno de público – quase
dois milhões de exemplares vendidos – e de
imprensa.
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais
nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências
de que ela foi brutalmente assassinada são
encontradas numa cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda
causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack
recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por
Deus, convidando-o a voltar à cabana onde
aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde
de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu
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mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá
muda o seu destino para sempre.
Em um mundo cruel e injusto. A cabana levanta um
questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso,
por que não faz nada para amenizar o nosso
sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão surpreender
você e pode transformar sua vida de maneira tão
profunda como aconteceu com ele. Você vai querer
partilhar este livro com todas as pessoas que ama.
ABAS DO LIVRO
Durante uma viagem que deveria ser repleta de
diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a
vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova,
Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas
investigações, indícios de que ela teria sido
assassinada são en-contrados numa velha cabana.
Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack
entrega-se à grande tristeza, um estado de torpor, ausência
e raiva que, mesmo após quatro anos do
desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.
Um dia, porém, ele recebe um es-tranho bilhete,
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assinado por Deus, convidando-o para um encontro
na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas
procurando um meio de aplacar seu sofrimento,
Mack atende ao chamado e volta ao ce-nário de seu
pesadelo.
Chegando lá, sua vida dá uma no-va reviravolta.
Deus, Jesus e o Es- pírito Santo estão à sua espera
para um "acerto de contas" e, com imensa
benevolência, travam com Mack surpreendentes
conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e
redenção, fazendo-o compreender alguns dos
episódios mais tristes de sua história.
Intenso, sensível e profundamente transformador,
este livro vai fazer você refletir sobre o poder de
Deus, a grandeza de seu amor por nós e o sentido de
todo o sofri-mento que precisamos enfrentar ao longo
da vida.
SOBRE O AUTOR
WlLLIAM P. YOUNG nasceu em Alberta, no
Canadá, mas passou grande parte de sua infância em
Papua Nova Guiné, junto com seus pais
missionários, em uma co-munidade tribal. Pagou seus
estu-dos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas
e em diversos ou-tros empregos temporários.
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ÍNDICE
Prefácio
Uma confluência de caminhos A escuridão se
aproxima
O mergulho
A grande tristeza
Adivinhe quem vem para jantar
Aula de vôo
Deus no cais
Um café da manhã de campeões
Há muito tempo, num jardim muito, muito distante
Andando sobre a água
Olha o juiz aí, gente
Na barriga das feras
Um encontro de corações Verbos e outras liberdades
Um festival de amigos Manhã de tristezas Escolhas
do coração Ondulações se espalhando Posfácio
Agradecimentos
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PREFÁCIO
Quem não duvidaria ao ouvir um homem afirmar que
um fim de semana inteira com Deus e, ainda mais,
em uma cabana? Principalmente naquela cabana.
Conheço Mack há pouco mais de 20 anos, desde o
dia em que nós dois fomos à casa de um vizinho para
ajudá-lo a embalar feno para suas poucas vacas. A
partir de então a gente se encontra compartilhando
café - ou, para mim, um chá tailandês super quente,
com soja. Nossas conversas nos dão um prazer
profundo e são sempre salpicadas de muito riso e de
vez em quando de uma ou duas lágrimas.
Francamente, quanto mais velhos ficamos, mais a
gente se dá bem, se é que me entende.
O nome completo dele é Mackenzie Allen Phillips,
mas a maioria das pessoas o chama de Allen. É uma
tradição de família: todos os homens têm o primeiro
nome igual, mas são conhecidos pelo nome do meio,
provavelmente para evitar a ostentação do I, II e III
ou Júnior e Sênior. Assim, ele, o avô, o pai e agora o
filho mais velho têm o nome de Mackenzie, mas só
Nan, a mulher dele, e os amigos íntimos o chamam
de Mack.
Ele nasceu em uma fazenda do Meio-Oeste, numa
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família irlandesa- americana de mãos calejadas e
regras rigorosas. Ainda que aparentemente religioso e
exageradamente rígido, seu pai bebia muito,
sobretudo quando a chuva não vinha ou quando
vinha cedo demais, e quase sempre entre uma coisa e
outra. Mack nunca fala muito sobre seu pai, mas
quando o menciona a emoção abandona seu rosto,
como se uma maré vazante, deixando seus olhos
sombrios e sem vida. Pelo pouco que Mack me
contou, sei que seu pai não era o tipo de alcoólatra
que cai num sono rápido e feliz, e sim um bêbado
perverso que batia na mulher e depois pedia perdão a
Deus.
A coisa chegou a tal ponto que, aos 13 anos e com
certa relutância, Mack abriu o coração para um líder
da igreja durante um encontro de jovens. Dominado
pelo clima do momento, Mack confessou chorando
que nunca fizera nada para ajudar a mãe nas várias
vezes em que testemunhara o pai bêbado lhe dar uma
surra até deixá-la inconsciente. O que Mack não
pensou foi que seu confessor freqüentava a mesma
igreja que seu pai. Quando chegou a casa, o pai o
esperava na varanda e a mãe e as irmãs não estavam.
Mais tarde, Mack ficou sabendo que elas tinham sido
mandadas à casa da tia May para que o pai pudesse
ter liberdade para dar ao filho rebelde uma lição
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inesquecível. Durante quase dois dias, amarrado ao
grande carvalho nos
fundos da casa, ele foi castigado com um cinto e com
versículos da Bíblia todas as vezes que o pai
acordava de sua bebedeira e largava a garrafa.
Duas semanas depois, quando enfim conseguiu ficar
em pé, Mack simplesmente se levantou e foi embora
de casa. Mas antes de partir colocou veneno de rato
em cada garrafa de bebida que conseguiu encontrar
na fazenda. Depois desenterrou de perto da latrina
externa a pequena lata onde guardava todos os seus
tesouros: uma foto da família em que o pai estava
meio afastado, uma figurinha de beisebol do Luke
Easter de 1950, uma garrafinha com mais ou menos
30ml de Ma Griffe (o único perfume que sua mãe
havia usado), um carretel de linha e duas agulhas, um
pequeno jato F-86 da Força Aérea americana em
metal fundido e todas as economias de sua vida: 15
dólares e 13 centavos. Esgueirou-se pela sala e
enfiou um bilhete debaixo do travesseiro da mãe,
enquanto o pai roncava, curtindo mais um porre. O
bilhete dizia simplesmente: "Um dia espero que você
possa me perdoar." Jurou que nunca mais olharia
para trás e não olhou - durante um longo tempo.
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