quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Hino à Proclamação da República. Liberdade! Liberdade!

Em homenagem ao dia da Proclamação da República, não tendo muito que escrever, faço minha singela homenagem transcrevendo seu hino.
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Essa República que a cada dia é menos respeitada. Essa República que não sabemos nem do que se trata. Essa República que nossos “formadores de opinião” ainda a julgam na infância com 117 anos, pois nem conta sabem fazer, mas falar que a grande mídia caiu! ah!, isso eles falam de boca cheia. Essa República que a cada novo dia é governada por não republicanos, para não dizer o que deveria dizer com as devidas palavras.
Há espias até para quem escreve ao vento! Acreditem. Há.
Não a toa cada vez mais temos “trintões e trintonas” (para ficar somente na minha geração, resultado da geração paz e amor!) com a mentalidade de infantes. Tratamos de comemorar o dia como somente mais um feriado. Viva! Esse é o verdadeiro Brasil. País de infantes, para ser simpático.
Onde estão os Republicanos? Vamos ao que interessa, eis o hino. Salve a Liberdade, ainda que tentem nos tirá-la a cada dia. Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!
Hino à Proclamação da República
Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País…
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto Miguez
Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.

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